Quem cresceu nos anos 60 e 70 deve lembrar daqueles tijolinhos para se construir casas, castelos, cidades. Eu adorava. Do meu brinquedo, só o que sobrou foi um único tijolinho laranja... pelas janelinhas (que têm formatos diferentes, dependendo da marca), os que eu tive na infância provavelmente eram d'O Futuro Engenheiro. Também havia O Tijolinho Mágico (Brinquedos Paraná) e Pequeno Arquiteto (este último dos anos 1980 ou 1990).
Agora consegui 2 caixas: O Futuro Engenheiro e O Tijolinho Mágico.
O Futuro Engenheiro, da Coluna – caixinha de papelão (20,5 cm x 13,5 cm x 2,5 cm). Eles eram vendidos, inicialmente, em caixas de madeira; mais tarde, vinham em caixas de papelão de vários tamanhos (com mais ou menos peças) e tiveram duas caixas diferentes. Mas o fabricante que lançou o brinquedo com este nome primeiro foi a Fábrica de Brinquedos Guilherme Seiler, de Curitiba (localizada na Av. Iguaçu 2982, ao lado do Colégio Estadual Lysimaco Ferreira da Costa); este fabricante tinha um logotipo com um ganso (ou cisne ou pato ou marreco, sei lá! Na verdade, não consegui confirmar 100% que o logotipo da ave é da Guilherme Seiler). Seus produtos eram todos de madeira: além dos tijolinhos, encontrei boliche e outros jogos, além do meu Carroção.
Agora consegui 2 caixas: O Futuro Engenheiro e O Tijolinho Mágico.
O Futuro Engenheiro, da Coluna – caixinha de papelão (20,5 cm x 13,5 cm x 2,5 cm). Eles eram vendidos, inicialmente, em caixas de madeira; mais tarde, vinham em caixas de papelão de vários tamanhos (com mais ou menos peças) e tiveram duas caixas diferentes. Mas o fabricante que lançou o brinquedo com este nome primeiro foi a Fábrica de Brinquedos Guilherme Seiler, de Curitiba (localizada na Av. Iguaçu 2982, ao lado do Colégio Estadual Lysimaco Ferreira da Costa); este fabricante tinha um logotipo com um ganso (ou cisne ou pato ou marreco, sei lá! Na verdade, não consegui confirmar 100% que o logotipo da ave é da Guilherme Seiler). Seus produtos eram todos de madeira: além dos tijolinhos, encontrei boliche e outros jogos, além do meu Carroção.
O Tijolinho Mágico, da Brinquedos Paraná – A fábrica tinha sede também em Curitiba.
Caixa grande, de madeira (30 cm x 34 cm x 3,5 cm), com 102 peças; era também lançado
em caixas menores. Pelo
número de telefone que aparece na etiqueta colada no fundo da caixa,
este brinquedo pode ser dos anos 1970, pois o prefixo tem 2 números; não sei quando ocorreu a mudança, mas lembro até hoje do número lá de
casa nos anos 1960: 4 números, com prefixo de 1 número apenas.
Estes tijolinhos de construção eram e continuam sendo populares e são fabricados até hoje. Havia o Pequeno Arquiteto, dos anos 1980 ou 1990 e atualmente existem os da Xalingo com o nome de Brincando de Engenheiro (caixas com 42, 53, 73, 120 ou 200 peças e versões Cidade do Futuro, Coliseu, Londres, Memória, Torre de Engenheiro) e os da CiaBrink com o nome de Pequeno Construtor – a qualidade de ambos é inferior, no entanto: as peças são somente pintadas e não em alto-relevo.
ATÉ HOJE NÃO CONSEGUI DESCOBRIR QUAL É A ORIGEM DESTE BRINQUEDO. 99% de nossas bonecas e brinquedos eram licenciados (e acredito que continuam sendo) por fabricantes estrangeiros, mas não encontrei esses tijolinhos coloridos de madeira em nenhum lugar.
ATUALIZAÇÃO
Finalmente
a origem do brinquedo foi revelada* – e
é brasileira: foi a gaúcha Norma Laura Baumhardt Minatto
(1926-2012) quem criou os bloquinhos coloridos em 1956! Ela foi a
principal acionista da Xalingo, que fabrica o brinquedo até hoje.
*Folha de S. Paulo, 19/03/2022 - Bloquinhos de Montar Foram Inventados Por Dona Norma nos anos 1950
ATUALIZAÇÃO
A matéria da Folha não está correta; veja [aqui] a verdadeira origem do brinquedo e também mais detalhes do logotipo do ganso/pato/marreco/cisne.
O Futuro Engenheiro
Coluna
O Tijolinho Mágico
Brinquedos Paraná
O único tijolinho
de infância que sobrou
2,5 x 2,5 cm
Relógios
O Tijolinho Mágico,
O Futuro Engenheiro
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