Lá pelos idos de 2013, inspirada pelo livro Jogue Fora 50 Coisas, de Gail Blanke (que não inclui somente descartes, mas também venda e doações), eu decidi que naquele ano iria tirar meus velhos brinquedos do armário – para vendê-los. Naquela altura, já tinham virado antiguidade e certamente eu conseguiria um bom dinheiro com eles.
Saindo da caixa
Foi o que fiz – bem, a parte de tirá-los das caixas e sacos pretos em que estavam acondicionado há anos pelo menos; (muito) de vez em quando eu abria tudo para uma sessão de recordação, mas desta vez era para a despedida final. Cheguei a colocar uma fileira de bonecas no sofá da sala e a telefonar para uma loja que compra brinquedos antigos e também mandei e-mails para colecionadores dizendo que eu gostaria de vender os meus móveis da Susi, por exemplo. Então... eu não consegui.
Me apaixonei outra vez por aqueles velhos companheiros de infância, desta vez de uma maneira diferente; não brinco mais com eles, mas é um prazer limpá-los, deixá-los expostos para poderem ser vistos, pesquisar sobre eles, comentar sobre eles.
O resto é história...
Obs.: Abençoada seja minha mãe que não doou muitos dos brinquedos e bonecas que eu tive quando criança (eu tive muitos, era filha única); por mim, tinha ido tudo embora, exceto a minha amada Soneca.
Ainda bem que ficaram!! Eu não tive essa sorte. Hoje, passo horas procurando nos sites brinquedos antigos iguais aos meus para matar a saudade. Restaram algumas poucas bonecas.
ResponderExcluirTambém não conseguiria me desfazer, os únicos que guardei da minha infância foi a Susi 81, as fofoletes e o Tiko, A maioria que tenho são comprados. Muitos adquiri agora porque queria muito na infância e não tive.
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